Daniel Paul Schreber (25 July 1842 - 14 April 1911) was a German judge who suffered from what was then diagnosed as dementia praecox. He described his second mental illness (1893–1902), making also a brief reference to the first illness (1884–1885) in his book Memoirs of My Nervous Illness (original German title Denkwürdigkeiten eines Nervenkranken).[1] The Memoirs became an influential book in the history of psychiatry and psychoanalysis thanks to its interpretation by Sigmund Freud.[2] There is no personal account of his third illness (1907–1911), but some details about it can be found in the Hospital Chart (in Appendix to Lothane's book). During his second illness he was treated by Prof. Paul Flechsig (Leipzig University Clinic), Dr. Pierson (Lindenhof), and Dr. Guido Weber (Royal Public Asylum, Sonnenstein).
Schreber's experiences
Schreber was a successful and highly respected judge until middle age when the onset of his psychosis occurred. He woke up one morning with the thought that it would be pleasant to "succumb" to sexual intercourse as a woman. He was alarmed and felt that this thought had come from somewhere else, not from himself. He even hypothesized that the thought had come from a doctor who had experimented with hypnosis on him; he thought that the doctor had telepathically invaded his mind.
As his psychosis progressed, he believed that God was turning him into a woman, sending rays down to enact 'miracles' upon him, including little men to torture him.
Schreber died in 1911, in an asylum.
[edit]Freud's interpretation and its criticisms
Although Freud never interviewed Schreber himself, he read his Memoirs and drew his own conclusions from it. Freud thought that Schreber's disturbances resulted from repressed homosexual desires, which in infancy were oriented at his father and brother. Repressed inner drives were projected onto outside world and led to intense hallucinations which were first centred around his physician dr. Flechsig (projection of his feelings towards brother), and then around God (who represented Schreber's father, Daniel Gottlob Moritz Schreber). During first phase of his illnes Schreber was certain that Dr. Flechsig persecutes him, and makes direct attempts to murder his soul and change him into a woman (he had Emasculation hallucinations). In the next period of ailment he was convinced, that God and the order of things demands of him, that he must be turned into a woman so that he could be the sole object of sexual desire of God. Consideration of the Schreber case led Freud to revise received classification of mental disturbances. He argued that the difference between paranoia and dementia praecox is not at all clear, since symptoms of both ailments may be combined in any proportion, as in Schreber's case. Therefore, Freud concluded, it may be necessary to introduce a new diagnostic notion: paranoid dementia, which does justice to polymorphous mental disturbances such as those exhibited by the judge.
Freud's interpretation has been contested by a number of subsequent theorists, most notably Gilles Deleuze and Félix Guattari in their work Anti-Oedipus and elsewhere. Their reading of Schreber's Memoirs is a part of their wider criticism of familial orientation of psychoanalysis and it foregrounds the political and racial elements of the text; they see Schreber's written experience of reality abnormal only in its honesty about the experience of power in late capitalism. Elias Canetti also devoted the closing chapters of his theoretical magnum opus Crowds and Power to a reading of Schreber. Finally (though by no means exhaustively), Jacques Lacan's Seminar on the Psychoses and one of his ecrits "On a Question prior to Any Possible Treatment of Psychosis" are predominantly concerned with reading and evaluating Schreber's text over-against Freud's original and originating interpretation.
[edit]Schatzman's interpretation
In 1974, Morton Schatzman published Soul Murder, in which he gave his own interpretation of Schreber's psychosis. Schatzman had found child-rearing pamphlets written by Moritz Schreber, Daniel Schreber's father, which stressed the necessity of taming the rebellious savage beast in the child and turning him into a productive citizen. Many of the techniques recommended by Moritz Schreber were mirrored in Daniel Schreber's psychotic experiences. For example, one of the "miracles" described by Daniel Schreber was that of chest compression, of tightening and tightening. This mirrored one of Moritz Schreber's techniques of an elaborate contraption which confined the child's body, forcing him to have correct posture at the dinner table. The "freezing miracle" mirrors Moritz Schreber's recommendation of placing the infant in a bath of ice cubes beginning at age 3 months.
Daniel Paul Schreber's older brother, Daniel Gustav Schreber, committed suicide in his thirties.
Schatzman's interpretations have been challenged by Lothane (and Martin) see references.
[edit]In popular culture
A character of the same name appears in the 1998 film Dark City, played by Kiefer Sutherland.
Voltaire foi um pensador que se opôs à intolerância religiosa[3] e à intolerância de opinião existentes na Europa no período em que viveu. Suas ideias revolucionárias acabaram por fazer com que fosse exilado de seu país de origem, a França.
O conjunto de ideias de Voltaire constitui uma tendência de pensamento conhecida como Liberalismo. Exprime na maioria dos seus textos a preocupação da defesa da liberdade, sobretudo do pensar, criticando a censura e a escolástica, como observamos na sua frase "Não concordo com nem uma das palavras que me diz, mas lutarei até com minha vida se preciso for, para que tenhas o direito de dize-las".
Por fim, destaca-se que Voltaire, em sua vida, também foi "conselheiro" de alguns reis, como é o caso de Frederico II, o grande, da Prússia, um déspota esclarecido.
Logo tornou-se rico e célebre, mas uma altercação com o príncipe de Rohan-Chabot valeu-lhe nova prisão e foi obrigado a exilar-se na Inglaterra (1726-1728). Ali, orientou definitivamente sua obra e seu pensamento para uma filosofia reformadora. Celebrou a liberdade em uma tragédia (Brutus, 1730), criticou a guerra (História de Carlos XII, 1731), os dogmas cristãos (Epístola a Urânio, 1733), as falsas glórias literárias (O templo do gosto, 1733) e escreveu um dos livros que mais o projetaram, as “Cartas Filósoficas” ou “Cartas sobre os ingleses”, que criticava o regime político francês, fazendo espirituosas comparações entre a liberdade inglesa e o atraso da França absolutista, clerical e obsoleta.
Cassou-se esse livro pelas suas autoridades, refugiou-se no Castelo de Cirey, onde procurou rejuvenescer a tragédia (Zaire, 1732; A morte de César, 1735; Mérope, 1743). Logrou obter um lugar na Academia Francesa (1746) graças a algumas poesias (Poema de Fontenoy, 1745), e, no mesmo ano, foi para a corte, na condição de historiógrafo real. Convidado por Frederico II, o Grande, da Prússia, foi viver na corte de Potsdam, onde publicou inicialmente um conto “Zadig” (1747) e posteriormente “O século de Luís XIV” (1751) e “Micrômegas” (1752). Em 1753, depois de um conflito com o rei, retirou-se para uma casa perto de Genebra. Ali, chocou ao mesmo tempo os católicos (A donzela de Orléans, 1755), os protestantes (Ensaio sobre os costumes, 1756) e criticou o pensamento de Rousseau (Poema sobre os desastres de Lisboa, 1756).
Replicando seus opositores com um conto “Cândido” (1759), refugiou-se em seguida em Fernay. Prosseguiu sua obra escrevendo tragédias (Tancredo, 1760), contos filosóficos dirigidos contra os aproveitadores (Jeannot e Colin, 1764), os abusos políticos (O ingênuo, 1767), a corrupção e a desigualdade das riquezas (O Homem de Quarenta Escudos, 1768), denunciou o fanatismo clerical e as deficiências da justiça, celebrou o triunfo da razão (Tratado sobre a tolerância, 1763; Dicionário Filosófico, 1764).
Iniciado maçom no dia 7 de março de 1778[5], mesmo ano de sua morte, numa das cerimônias mais brilhantes da história da maçonaria mundial, a Loja Les Neuf Sœurs, Paris, inicia ao octogenário Voltaire, que ingressa no Templo apoiado no braço de Benjamin Franklin, embaixador dos EUA na França nessa data. A sessão foi dirigida pelo Venerável Mestre Lalande na presença de 250 irmãos. O venerável ancião, orgulho da Europa, foi revestido com o avental que pertenceu a Helvetius e que fora cedido, para a ocasião, pela sua viúva.
Chamado a Paris em 1778, foi recebido em triunfo pela Academia e pela Comédie-Française, onde lhe ofereceram um busto. Esgotado, morreu a 30 de maio de 1778.
Voltaire foi um teórico sistemático, mas um propagandista e polemista, que atacou com veemência alguns abusos praticados pelo Antigo Regime. Tinha a visão de que não importava o tamanho de um monarca, deveria, antes de punir um servo, passar por todos os processos legais, e só então executar a pena, se assim consentido por lei. Se um príncipe simplesmente punisse e regesse de acordo com o seu bem-estar, seria apenas mais um "salteador de estrada ao qual se chama de 'Sua Majestade'".
As ideias presentes nos escritos de Voltaire estruturam uma teoria coerente, mas por vezes contraditória, que em muitos aspectos expressa a perspectiva do Iluminismo.
Defendia a submissão ao domínio da lei, baseava-se em sua convicção de que o poder devia ser exercido de maneira liberal e racional, sem levar em conta as tradições.
Por ter convivido com a liberdade inglesa, não acreditava que um governo e um Estado liberais, tolerantes fossem utópicos. Não era um democrata, e acreditava que as pessoas comuns estavam curvadas ao fanatismo e à superstição. Para ele, a sociedade deveria ser reformada mediante o progresso da razão e o incentivo à ciência e tecnologia. Assim, Voltaire transformou-se num perseguidor ácido dos dogmas, sobretudo os da Igreja Católica, que afirmava contradizer a ciência, no entanto, muitos dos cientistas de seu tempo eram padres jesuítas.
Sobre essa postura, o catedrático de filosofia Carlos Valverde escreve um surpreendente artigo, no qual documenta uma suposta mudança de comportamento do filósofo francês em relação à fé cristã, registrada no tomo XII da famosa revista francesa Correpondance Littérairer, Philosophique et Critique (1753-1793). Tal texto traz, no número de abril de 1778, páginas 87-88, o seguinte relato literal de Voltaire:
"Eu, o que escreve, declaro que havendo sofrido um vômito de sangue faz quatro dias, na idade de oitenta e quatro anos e não havendo podido ir à igreja, o pároco de São Suplício quis de bom grado me enviar a M. Gautier, sacerdote. Eu me confessei com ele, se Deus me perdoava, morro na Santa Religião Católica em que nasci esperando a misericórdia divina que se dignará a perdoar todas minhas faltas, e que se tenho escandalizado a Igreja, peço perdão a Deus e a ela. Assinado: Voltaire, 2 de março de 1778 na casa do marqués de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marqués de Villevielle. Meu amigo."
Este relato foi reconhecido como autêntico por alguns, pois seria confirmado por outros documentos que se encontram no número de junho da mesma revista, esta de cunho laico, decerto, uma vez que editada por Grimm, Diderot e outros enciclopedistas. Já outros questionam a necessidade de alguém que já acredita em Deus ter que se converter a uma religião específica, como o catolicismo. No caso de Voltaire não teria ocorrido reconversão.
Voltaire morreu em 30 de maio de 1778. A revista lhe exalta como "o maior, o mais ilustre e talvez o único monumento desta época gloriosa em que todos os talentos, todas as artes do espírito humano pareciam haver se elevado ao mais alto grau de sua perfeição".
A família quis que seus restos repousassem na abadia de Scellieres. Em 2 de junho, o bispo de Troyes, em uma breve nota, proíbe severamente ao prior da abadia que enterre no Sagrado o corpo de Voltaire. Mas no dia seguinte, o prior responde ao bispo que seu aviso chegara tarde, porque - efetivamente - o corpo do filósofo já tinha sido enterrado na abadia. Livros históricos afirmam que ele tentou destruir a Igreja a favor da maçonaria.
A Revolução trouxe em triunfo os restos de Voltaire ao Panteão de Paris - antiga igreja de Santa Genoveva - , dedicada aos grandes homens. Na escura cripta, frente a de seu inimigo Rousseau, permanece até hoje a tumba de Voltaire com este epitáfio:
"Aos louros de Voltaire. A Assembléia Nacional decretou em 30 de maio de 1791 que havia merecido as honras dadas aos grandes homens".
Voltaire introduziu várias reformas na França, como a liberdade de imprensa, tolerância religiosa, tributação proporcional e redução dos privilégios da nobreza e do clero. Mas também foi precursor da Revolução Francesa, ela que instaurou a intolerância, a censura e o aumento dos impostos para financiar as guerras, tanto coloniais, quanto napoleônicas (Europa). Se, em uma obra tão diversificada, Voltaire dava preferência a sua produção épica e trágica, foi, entretanto nos contos e nas cartas que se impôs. Como filósofo, foi o porta voz dos iluministas.
Não seria exagero dizer que Voltaire foi o homem mais influente do século XVIII. Seus livros foram lidos por toda a Europa e vários monarcas pediam seus conselhos.
O conjunto de ideias de Voltaire constitui uma tendência de pensamento conhecida como Liberalismo. Exprime na maioria dos seus textos a preocupação da defesa da liberdade, sobretudo do pensar, criticando a censura e a escolástica, como observamos na sua frase "Não concordo com nem uma das palavras que me diz, mas lutarei até com minha vida se preciso for, para que tenhas o direito de dize-las".
Por fim, destaca-se que Voltaire, em sua vida, também foi "conselheiro" de alguns reis, como é o caso de Frederico II, o grande, da Prússia, um déspota esclarecido.
[editar] Carreira
Filho de abastada família burguesa, estudou com os jesuítas[4] no Colégio de Clermont onde revelou-se um aluno brilhante. Frequentou a Societé du Temple, de libertinos e livres pensadores. Por causa de versos irreverentes contra os governantes foi preso na Bastilha (1717-1718), onde iniciou a tragédia “Édipo” (1718) e o “Poema da Liga” (1723).Logo tornou-se rico e célebre, mas uma altercação com o príncipe de Rohan-Chabot valeu-lhe nova prisão e foi obrigado a exilar-se na Inglaterra (1726-1728). Ali, orientou definitivamente sua obra e seu pensamento para uma filosofia reformadora. Celebrou a liberdade em uma tragédia (Brutus, 1730), criticou a guerra (História de Carlos XII, 1731), os dogmas cristãos (Epístola a Urânio, 1733), as falsas glórias literárias (O templo do gosto, 1733) e escreveu um dos livros que mais o projetaram, as “Cartas Filósoficas” ou “Cartas sobre os ingleses”, que criticava o regime político francês, fazendo espirituosas comparações entre a liberdade inglesa e o atraso da França absolutista, clerical e obsoleta.
Cassou-se esse livro pelas suas autoridades, refugiou-se no Castelo de Cirey, onde procurou rejuvenescer a tragédia (Zaire, 1732; A morte de César, 1735; Mérope, 1743). Logrou obter um lugar na Academia Francesa (1746) graças a algumas poesias (Poema de Fontenoy, 1745), e, no mesmo ano, foi para a corte, na condição de historiógrafo real. Convidado por Frederico II, o Grande, da Prússia, foi viver na corte de Potsdam, onde publicou inicialmente um conto “Zadig” (1747) e posteriormente “O século de Luís XIV” (1751) e “Micrômegas” (1752). Em 1753, depois de um conflito com o rei, retirou-se para uma casa perto de Genebra. Ali, chocou ao mesmo tempo os católicos (A donzela de Orléans, 1755), os protestantes (Ensaio sobre os costumes, 1756) e criticou o pensamento de Rousseau (Poema sobre os desastres de Lisboa, 1756).
Replicando seus opositores com um conto “Cândido” (1759), refugiou-se em seguida em Fernay. Prosseguiu sua obra escrevendo tragédias (Tancredo, 1760), contos filosóficos dirigidos contra os aproveitadores (Jeannot e Colin, 1764), os abusos políticos (O ingênuo, 1767), a corrupção e a desigualdade das riquezas (O Homem de Quarenta Escudos, 1768), denunciou o fanatismo clerical e as deficiências da justiça, celebrou o triunfo da razão (Tratado sobre a tolerância, 1763; Dicionário Filosófico, 1764).
Iniciado maçom no dia 7 de março de 1778[5], mesmo ano de sua morte, numa das cerimônias mais brilhantes da história da maçonaria mundial, a Loja Les Neuf Sœurs, Paris, inicia ao octogenário Voltaire, que ingressa no Templo apoiado no braço de Benjamin Franklin, embaixador dos EUA na França nessa data. A sessão foi dirigida pelo Venerável Mestre Lalande na presença de 250 irmãos. O venerável ancião, orgulho da Europa, foi revestido com o avental que pertenceu a Helvetius e que fora cedido, para a ocasião, pela sua viúva.
Chamado a Paris em 1778, foi recebido em triunfo pela Academia e pela Comédie-Française, onde lhe ofereceram um busto. Esgotado, morreu a 30 de maio de 1778.
Voltaire foi um teórico sistemático, mas um propagandista e polemista, que atacou com veemência alguns abusos praticados pelo Antigo Regime. Tinha a visão de que não importava o tamanho de um monarca, deveria, antes de punir um servo, passar por todos os processos legais, e só então executar a pena, se assim consentido por lei. Se um príncipe simplesmente punisse e regesse de acordo com o seu bem-estar, seria apenas mais um "salteador de estrada ao qual se chama de 'Sua Majestade'".
As ideias presentes nos escritos de Voltaire estruturam uma teoria coerente, mas por vezes contraditória, que em muitos aspectos expressa a perspectiva do Iluminismo.
Defendia a submissão ao domínio da lei, baseava-se em sua convicção de que o poder devia ser exercido de maneira liberal e racional, sem levar em conta as tradições.
Por ter convivido com a liberdade inglesa, não acreditava que um governo e um Estado liberais, tolerantes fossem utópicos. Não era um democrata, e acreditava que as pessoas comuns estavam curvadas ao fanatismo e à superstição. Para ele, a sociedade deveria ser reformada mediante o progresso da razão e o incentivo à ciência e tecnologia. Assim, Voltaire transformou-se num perseguidor ácido dos dogmas, sobretudo os da Igreja Católica, que afirmava contradizer a ciência, no entanto, muitos dos cientistas de seu tempo eram padres jesuítas.
Sobre essa postura, o catedrático de filosofia Carlos Valverde escreve um surpreendente artigo, no qual documenta uma suposta mudança de comportamento do filósofo francês em relação à fé cristã, registrada no tomo XII da famosa revista francesa Correpondance Littérairer, Philosophique et Critique (1753-1793). Tal texto traz, no número de abril de 1778, páginas 87-88, o seguinte relato literal de Voltaire:
"Eu, o que escreve, declaro que havendo sofrido um vômito de sangue faz quatro dias, na idade de oitenta e quatro anos e não havendo podido ir à igreja, o pároco de São Suplício quis de bom grado me enviar a M. Gautier, sacerdote. Eu me confessei com ele, se Deus me perdoava, morro na Santa Religião Católica em que nasci esperando a misericórdia divina que se dignará a perdoar todas minhas faltas, e que se tenho escandalizado a Igreja, peço perdão a Deus e a ela. Assinado: Voltaire, 2 de março de 1778 na casa do marqués de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marqués de Villevielle. Meu amigo."
Este relato foi reconhecido como autêntico por alguns, pois seria confirmado por outros documentos que se encontram no número de junho da mesma revista, esta de cunho laico, decerto, uma vez que editada por Grimm, Diderot e outros enciclopedistas. Já outros questionam a necessidade de alguém que já acredita em Deus ter que se converter a uma religião específica, como o catolicismo. No caso de Voltaire não teria ocorrido reconversão.
Voltaire morreu em 30 de maio de 1778. A revista lhe exalta como "o maior, o mais ilustre e talvez o único monumento desta época gloriosa em que todos os talentos, todas as artes do espírito humano pareciam haver se elevado ao mais alto grau de sua perfeição".
A família quis que seus restos repousassem na abadia de Scellieres. Em 2 de junho, o bispo de Troyes, em uma breve nota, proíbe severamente ao prior da abadia que enterre no Sagrado o corpo de Voltaire. Mas no dia seguinte, o prior responde ao bispo que seu aviso chegara tarde, porque - efetivamente - o corpo do filósofo já tinha sido enterrado na abadia. Livros históricos afirmam que ele tentou destruir a Igreja a favor da maçonaria.
A Revolução trouxe em triunfo os restos de Voltaire ao Panteão de Paris - antiga igreja de Santa Genoveva - , dedicada aos grandes homens. Na escura cripta, frente a de seu inimigo Rousseau, permanece até hoje a tumba de Voltaire com este epitáfio:
"Aos louros de Voltaire. A Assembléia Nacional decretou em 30 de maio de 1791 que havia merecido as honras dadas aos grandes homens".
Voltaire introduziu várias reformas na França, como a liberdade de imprensa, tolerância religiosa, tributação proporcional e redução dos privilégios da nobreza e do clero. Mas também foi precursor da Revolução Francesa, ela que instaurou a intolerância, a censura e o aumento dos impostos para financiar as guerras, tanto coloniais, quanto napoleônicas (Europa). Se, em uma obra tão diversificada, Voltaire dava preferência a sua produção épica e trágica, foi, entretanto nos contos e nas cartas que se impôs. Como filósofo, foi o porta voz dos iluministas.
Não seria exagero dizer que Voltaire foi o homem mais influente do século XVIII. Seus livros foram lidos por toda a Europa e vários monarcas pediam seus conselhos.
Year | Film | Cast | Notes |
---|---|---|---|
1963 | Sleep | John Giorno | Runtime of 320+ minutes |
1963 | Andy Warhol Films Jack Smith Filming Normal Love | ||
1963 | Sarah-Soap | Sarah Dalton | |
1963 | Denis Deegan | Denis Deegan | |
1963 | Kiss | Rufus Collins, Johnny Dodd, Freddie Herko, Jane Holzer, Naomi Levine | |
1963 | Rollerskate/Dance Movie | Freddie Herko | |
1963 | Jill and Freddy Dancing | Freddie Herko | |
1963 | Elvis at Ferus | Irving Blum | |
1963 | Taylor and Me | Taylor Mead | |
1963 | Tarzan and Jane Regained... Sort of | Taylor Mead, Dennis Hopper, Naomi Levine, | |
1963 | Duchamp Opening | Irving Blum, Gerard Malanga | |
1963 | Salome and Delilah | Freddie Herko | |
1963 | Haircut No. 1 | Billy Name | |
1963 | Haircut No. 2 | Billy Name | |
1963 | Haircut No. 3 | Johnny Dodd, Billy Name | |
1963 | Henry in Bathroom | Henry Geldzahler | |
1963 | Taylor and John | John Giorno, Taylor Mead | |
1963 | Bob Indiana, Etc. | John Giorno | |
1963 | Billy Klüver | John Giorno | |
1963 | John Washing | John Giorno | |
1963 | Naomi and John | John Giorno | |
1964 | Screen Tests | ||
1964 | Naomi and Rufus Kiss | Naomi Levin, Rufus Collins | |
1964 | Blow Job | DeVeren Bookwalter, Willard Maas (offscreen) | Shot at 24 frame/s, projected at 16 frame/s |
1964 | Jill Johnston Dancing | Jill Johnston | |
1964 | Shoulder | Lucinda Childs | |
1964 | Eat | Robert Indiana | |
1964 | Dinner At Daley's | ||
1964 | Soap Opera | Jane Holzer, Rufus Collins, Gerard Malanga | |
1964 | Batman Dracula | Gregory Battcock, Rufus Collins, Henry Geldzahler, Jane Holzer, Naomi Levine, Ivy Nicholson, Gerard Malanga, Taylor Mead, Mario Montez | |
1964 | Three | Walter Dainwood, Gerard Malanga, Ondine | |
1964 | Jane and Darius | Jane Holzer | |
1964 | Couch | Gregory Corso, Allen Ginsberg, Gerard Malanga, Naomi Levin, Henry Geldzahler, Taylor Mead | |
1964 | Empire | Runtime of 8 hours 5 minutes | |
1964 | Henry Geldzahler | Henry Geldzahler | |
1964 | Taylor Mead's Ass | Taylor Mead | |
1964 | Six Months | ||
1964 | Mario Banana | Mario Montez | |
1964 | Harlot | Gerard Malanga, Mario Montez | |
1964 | Mario Montez Dances | Mario Montez | |
1964 | Isabel Wrist | Isabel Eberstadt | |
1964 | Imu and Son | Imu | |
1964 | Allen | Gerard Malanga, Taylor Mead | |
1964 | Philip and Gerard | Phillip Fagan, Gerard Malanga | |
1964 | 13 Most Beautiful Women | assembled from Screen Tests | |
1964 | 13 Most Beautiful Boys | assembled from Screen Tests | |
1964 | 50 Fantastics and 50 Personalities | assembled from Screen Tests | |
1964 | Pause | ||
1964 | Messy Lives | ||
1964 | Lips | ||
1964 | Apple | ||
1964 | The End of Dawn | ||
1965 | John and Ivy | Ivy Nicholson, John Palmer | |
1965 | Screen Test #1 | Philip Fagan | |
1965 | Screen Test #2 | Mario Montez | |
1965 | The Life of Juanita Castro | Marie Menken, Mercedes Ospina, Ronald Tavel | |
1965 | Drink | Emile de Antonio | |
1965 | Suicide | ||
1965 | Horse | Gregory Battcock, Larry Letreille | |
1965 | Vinyl | Gerard Malanga, Ondine, Edie Sedgwick | |
1965 | Bitch | Gerard Malanga, Marie Menken, Edie Sedgwick | |
1965 | Poor Little Rich Girl | Edie Sedgwick | |
1965 | Face | Edie Sedgwick | |
1965 | Restaurant | Bibbe Hansen, Donald Lyons, Ondine, Edie Sedgwick | |
1965 | Kitchen | Donald Lyons, René Ricard, Edie Sedgwick, Roger Trudeau | |
1965 | Afternoon | Dorothy Dean, Donald Lyons, Ondine, Edie Sedgwick | |
1965 | Beauty No. 1 | Edie Sedgwick | |
1965 | Beauty No. 2 | Gerard Malanga, Gino Piserchio, Edie Sedgwick, Chuck Wein | |
1965 | Space | Edie Sedgwick | |
1965 | Factory Diaries | Paul America, Billy Name, Ondine, Edie Sedgwick | |
1965 | Outer and Inner Space | Edie Sedgwick | |
1965 | Prison | Bibbe Hansen, Marie Menken, Edie Sedgwick | |
1965 | The Fugs and The Holy Modal Rounders | The Fugs, The Holy Modal Rounders | |
1965 | Paul Swan | Paul Swan | |
1965 | My Hustler | Paul America, Ed Hood | |
1965 | My Hustler II | Paul America, Pat Hartley, Gerard Malanga, Billy Name, Ingrid Superstar | |
1965 | Camp | Jane Holzer, Gerard Malanga, Mario Montez, Paul Swan | |
1965 | More Milk, Yvette | Mario Montez | |
1965 | Lupe | Billy Name, Edie Sedgwick | |
1965 | The Closet | Nico | |
1966 | Ari and Mario | Mario Montez, Nico | |
1966 | 3 Min. Mary Might | ||
1966 | Eating Too Fast | Gregory Battcock | |
1966 | The Velvet Underground and Nico: A Symphony of Sound | The Velvet Underground, Nico | |
1966 | Hedy | Gerard Malanga, Mario Montez, Ingrid Superstar, Ronald Tavel, Mary Woronov | |
1966 | Rick | Roderick Clayton | Unreleased |
1966 | Withering Heights | Charles Aberg, Ingrid Superstar | Unreleased |
1966 | Paraphernalia | Susan Bottomly | |
1966 | Whips | ||
1966 | Salvador Dalí | Salvador Dalí, Gerard Malanga | |
1966 | The Beard | Gerard Malanga, Mary Woronov | |
1966 | Superboy | Susan Bottomly, Ed Hood, Mary Woronov | |
1966 | Patrick | Patrick Fleming | |
1966 | Chelsea Girls | Brigid Berlin, Susan Bottomly, Eric Emerson, Gerard Malanga, Marie Menken, Nico, Ondine, Ingrid Superstar, Mary Woronov | |
1966 | Bufferin | Gerard Malanga | |
1966 | Bufferin Commercial | Jane Holzer, Gerard Malanga, Mario Montez | |
1966 | Susan-Space | Susan Bottomly | |
1966 | The Velvet Underground Tarot Cards | Susan Bottomly | |
1966 | Nico/Antoine | Susan Bottomly, Nico | |
1966 | Marcel Duchamp | ||
1966 | Dentist: Nico | Denis Deegan | |
1966 | Ivy | Denis Deegan | |
1966 | Denis | Denis Deegan | |
1966 | Ivy and Denis I | ||
1966 | Ivy and Denis II | ||
1966 | Tiger Hop | ||
1966 | The Andy Warhol Story | Edie Sedgwick, René Ricard | |
1966 | Since | Susan Bottomly, Gerard Malanga, Ondine, Mary Woronov | |
1966 | The Bob Dylan Story | Susan Bottomly, John Cale | |
1966 | Mrs. Warhol | Richard Rheem, Julia Warhola | |
1966 | Kiss the Boot | Gerard Malanga, Mary Woronov | |
1966 | Nancy Fish and Rodney | Nancy Fish | |
1966 | Courtroom | ||
1966 | Jail | ||
1966 | Alien in Jail | ||
1966 | A Christmas Carol | Ondine | |
1966 | Four Stars aka **** | runtime of 25 hours | |
1967 | Imitation of Christ | Tom Baker, Brigid Berlin, Pat Close, Andrea Feldman, Taylor Mead, Nico, Ondine | |
1967 | Ed Hood | Ed Hood | |
1967 | Donyale Luna | Donyale Luna | |
1967 | I, a Man | Tom Baker, Valerie Solanas, Ingrid Superstar, Ultra Violet, Viva | |
1967 | The Loves of Ondine | Ondine, Brigid Berlin, Viva | |
1967 | Bike Boy | Viva, Brigid Berlin, Ingrid Superstar | |
1967 | Tub Girls | Viva, Brigid Berlin, Taylor Mead | |
1967 | The Nude Restaurant | Taylor Mead, Allen Midgette, Ingrid Superstar, Viva, Louis Waldon | |
1967 | Construction-Destruction-Construction | Taylor Mead, Viva | |
1967 | Sunset | Nico | |
1967 | Withering Sighs | ||
1967 | Vibrations | ||
1968 | Lonesome Cowboys | Joe Dallessandro, Eric Emerson, Viva, Taylor Mead, Louis Waldon | |
1968 | San Diego Surf | Joe Dallessandro, Eric Emerson, Taylor Mead, Ingrid Superstar, Viva, | |
1968 | Flesh | Jackie Curtis, Patti D'Arbanville, Candy Darling, Joe Dallessandro, Geraldine Smith | |
1969 | Blue Movie | Viva, Louis Waldon | |
1969 | Trash | Joe Dallessandro, Andrea Feldman, Jane Forth, Geri Miller, Holly Woodlawn | |
1970 | Women in Revolt | Penny Arcade, Jackie Curtis, Candy Darling, Jane Forth, Geri Miller, Holly Woodlawn | |
1971 | Water | ||
1971 | Factory Diaries | ||
1972 | Heat | Joe Dallesandro, Pat Ast, Eric Emerson, Andrea Feldman, Sylvia Miles, Lester Persky | |
1973 | L'Amour | Jane Forth, Donna Jordan, Karl Lagerfeld | |
1973 | Flesh for Frankenstein | Joe Dallesandro | |
1974 | Blood for Dracula | Joe Dallesandro | |
1973 | Vivian's Girls | Brigid Berlin, Candy Darling | |
Phoney | Candy Darling, Maxime de la Falaise | ||
1975 | Nothing Special footage | Brigid Berlin, Angelica Huston, Paloma Picasso | |
1975 | Fight | Brigid Berlin | |
1977 | Andy Warhol's Bad | Carroll Baker, Perry King, Susan Tyrrell |
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