O outro era a parte mais dificil de escrever. Não seria possivel ater-se ao relato. Teria q jogar tudo no papel sem freios sem reservas.
Tal como confessar a atração sentida pelo outro ao correrem sozinhos numa praia semi deserta.
Pouco conversaram, ele e o outro. O que sabia da vida do outro fora obtido em dialogos com ela:
4 serie, casado e pai.
Logico, havia muito mais a dizer. O abandono, porem, resumia o outro. Que esperava, ou melhor, aguardava dias piores.
-Eu não sou nada aqui mesmo!
Bradava o outro quando ela e ele ignoravam-no entretidos em suas brigas.
Quase toda semana o outro e ela separavam-se.
-Vc quer viver de milgalhas de relacionamento. Nos nunca poderemos nos abraçar ou nos beijar sem ele presente.
Disse ela ao outro. Na tentaiva de faze-lo entender: Não eram namorados. Não eram amantes.
O outro era casado há 4 anos com outra. Mas nao existia mais o amor, o sexo e nem o zelo.
Facil explicar, colocado dessa maneira, porque escolheu a ardua opção:
Sair do conforto de sua casa para dormir no chão da casa dela.
Um mundo novo se descortinava. Novas festas. Novas amizades. Os velhos problemas familiares permaneciam, claro. No entanto, a vida, naquele instante, valia a pena.
Quando o desespero batia pensava em morar sozinho. Pensava em morar com a mãe. Pensava em morar com ela. Pensava em morar com ela e ele.
Dentro do centro do furacão das transformações chorava... pelos filhos...
A solução distante de conseguir um emprego rentavel, colidia na saida proxima do dinheiro facil.
-Se vc quiser eu faço. E só dizer.
-Tá maluco!? Não, não e não. Nem pensar. Respondia ela. - Vai estudar cara.
E assim as coisas caminhavam. Vez ou outra, ficava sem falar com ela. Nada que perdurasse. Mesmo quando ela lhe disse:
-Quero que vc saia da minha casa. Preciso de um tempo pra mim. Só pra mim.
Permanecia ali por uma coalisão de fatos embutidos de data de validade. O qual o capitulo seguinte aconteceria talvez amanhã, talvez no fim de semana, talvez no final do mês.