Foi tudo ao mesmo: A mãe, o tio, o irmão, o noivo, a irmão do noivo, a mãe do noivo, o amante, o irmão do amante, mãe do amante, a casa, o trabalho, a vida, o tedio e as frustrações acumuladas em anos que vinham desde a adolescencia.
Perguntou certa vez ela a ele. O que qualquer um poderia responder a altura?
-Se eu fosse voce já teria me largado há muito. Eu não sou um monstro, sabia!?! Não tá facil pra ninguem.
Limitou-se a concluir.
Nada poderia continuar o mesmo para ela. Tudo iria mudar. Ela era o verbo. Nada mais de nada que fosse passado e velho.
Ficar sozinha em paz era o seu desejo... por enquanto. Pensando autonoma. Estudando. Voltando a escrever suas fics, já que tantos eram, seus ansiosos fãs adolescentes. Mesmo que talvez sem o editor...
O mais dificil era faze-lo entender essa ausencia pelo tem que tivesse que levar... Ela as vezes permitia uma reaproximação. Combinavam de se encontrar. Como a daqui ha dois dias, quando iriam numa igreja da preferencia dela, fazer uma promessa. Sua decisão de sair do julgo familiar podia vir antes do que pensado.
- Ta viva, ta com sorte.
Dizia ele sem muita inspiração, tentado a fazer suas maluquices azaradas de sempre. Castelos de areia transformadas em fumaça. Produtoras, empregos e projetos.
Dia desses ela havia arranjado um emprego. Horas e horas de jazz no local de trabalho sem a presença das obsessões.
-Quero ir embora.
A fala saia clara e cristalina da boca dela.
Demitida ou não. Contratada ou não.
Sozinha entre ele e o outro numa festa caseira. A relação com o outro era outra. Dormiam juntos porem separados. A pedido da mãe dele e contra a propria ele tinha permanecido ate hoje. Ela sentia culpa pelo outro. Toda essa mudança na vida do outro.
-Eu quero vc e ele. E agora! O que vc me diz disso?
Perguntou certa vez ela a ele. O que qualquer um poderia responder a altura?
Limitou-se a concluir.
Ele nunca foi mais o mesmo. Por que ele havia mudado? Errava como que testando o amor, enquanto que o outro contentava-se arredio com nada.
Minha vida e uma merda.
Ela escreveu no MSN. Porra. Xingar todos os palavrões. Não prestar atenção nem satisfação a todos. Reportar os passos do dia e da noite. Ela não morreu. A vida é a unica coisa que importa.
Novas musicas, novas fotos.
A mãe, do tio, do irmão, do noivo, da irmã do noivo, da mãe do noivo, do amante, do irmão do amante, da mãe do amante, da casa, do trabalho, da vida, do tedio, das frustrações acumuladas em anos que vinham desde a adolescencia e os filmes de tortura noturnos convivendo...
-!!!!!!!!!!!!!!!!!
Why do we suffer?
Why do we suffer?